Dia de celebrar a Filantropia: Serviços prestados nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social transformam vidas de milhões de brasileiros

 Debate promovido pelo FONIF nesta quarta-feira, 20/10, destacou o impacto positivo do setor filantrópico no Brasil

Instituído oficialmente em 2019, o Dia Nacional da Filantropia celebra em 20 de outubro o trabalho das instituições filantrópicas brasileiras. Além de números expressivos – são mais de 3,6 milhões de vagas de serviços essenciais de proteção básica; mais de 260 milhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares e cerca de 725 mil bolsistas no Ensino Superior e Básico – o setor representa o significado genuíno da filantropia de profundo amor à humanidade.

Em evento online transmitido no canal do Youtube do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas – FONIF, os convidados reforçaram a importância do apoio da sociedade brasileira, de forma que o setor seja reconhecido como um eficiente parceiro do Estado na promoção de políticas públicas. Mediado pela jornalista Renata Cafardo, o painel “O papel da filantropia no desenvolvimento social e redução das desigualdades no Brasil” mostrou como as entidades filantrópicas cumprem sua missão de promover a criação de oportunidades e mobilidade social para quem mais precisa. Vidal Martins, Vice-Reitor da PUCPR, compartilhou como milhares de alunos da universidade reescreveram suas histórias por meio de uma bolsa de estudos. “O talento não está dividido por classe social ou localização geográfica. Nossa essência filantrópica nos move a acreditar no poder de transformação da educação e em como uma pessoa pode mudar completamente o seu entorno”.

Cuidado e proteção à vida

Impacto social também almejado pela AACD, que há mais de 70 anos oferece assistência médico-terapêutica em Ortopedia e Reabilitação. Fernanda Maués, Superintendente de Administração e Finanças e representante da AACD no debate, contou sobre o histórico protagonismo da instituição e ações reconhecidas nacionalmente, como o Teleton.  “O processo de reabilitação vai além do aspecto físico, a pessoa com deficiência precisa de espaço de inserção na sociedade”, complementou.

Julia Povoas, Diretora de Relações Institucionais da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, compartilhou o esforço do hospital em atender a população durante a pandemia pelo Covid-19 e o compromisso em manter as portas abertas para outros casos de urgência. “Trabalhamos muito e contamos com muitas doações da sociedade, que acredita na seriedade do trabalho da Santa Casa”, completou. Mesmo com os retornos tangíveis à sociedade, ainda há problemas no horizonte a serem resolvidos. O déficit de financiamento é o maior deles. A tabela SUS não é reajustada há 17 anos, e os recursos repassados pelo Governo para pagar procedimentos hospitalares de média e alta complexidade, além da atenção básica de saúde são insuficientes para cobrir os custos.

Projeto de Lei Complementar 134/2019 e as contrapartidas do setor

Do ponto de vista legal, as filantrópicas enfrentam um marco decisivo para o setor: o Projeto de Lei Complementar 134/2019, que estabelece as condições para que entidades beneficentes de assistência social, saúde e educação tenham reconhecida a imunidade tributária na forma disposta pela Constituição Federal. Um dos convidados do evento, o Deputado Federal Antonio Brito (PSD/BA) destacou que o PLP/134 vai seguir para votação no Plenário após um trabalho colaborativo com as entidades filantrópicas e organizações da sociedade civil. “Como parte dessa história, considero o 20 de outubro como um dia de conquistas, e meu compromisso é sempre servir de ponte e construir relações entre o setor filantrópico e os Governos Federais, Estaduais e Municipais”.   

O presidente do FONIF, Custódio Pereira, participou do encontro destacando o impacto dos serviços do setor filantrópico para a sociedade comprovado na pesquisa inédita “A Contrapartida do Setor Filantrópico no Brasil”, realizada Fórum em parceria com a consultoria independente Dom Strategy Partners e auditoria da Audisa. Segundo números reunidos no estudo, que tem como base dados oficiais dos ministérios da Saúde, Educação e Desenvolvimento Social, a cada R$1,00 investido pelo Estado no setor com as imunidades fiscais, a contrapartida real é de R$7,39 em benefícios entregues à população nessas três áreas – ou seja, uma entrega que agrega seis vezes mais do que é recebido. “Esses dados só reforçam o compromisso do nosso setor com o Brasil. Fazemos filantropia há séculos motivados por nossa missão e carisma, o que nos leva a investir muito mais do que recebemos em favor daqueles que mais precisam do nosso trabalho”, finalizou Custódio Pereira.

A íntegra do evento está disponível abaixo: 

 

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