O FONIF acaba de anunciar o lançamento da versão atualizada da pesquisa A Contrapartida do Setor Filantrópico no Brasil, realizada novamente pela consultoria Dom Strategy Partners e auditada pela AUDISA.
Assim como a primeira edição desse levantamento, realizado em 2016, os dados da nova pesquisa não deixam dúvidas quanto à representatividade das instituições filantrópicas para o bom funcionamento do país nas áreas de saúde, educação e assistência social. Além disso, o documento mostra também o retorno da filantropia para a sociedade frente às imunidades tributárias garantidas na Constituição Federal.
Segundo números reunidos na pesquisa, a cada R$1,00 investido pelo Estado no setor com as imunidades fiscais, a contrapartida real é de R$7,39 em benefícios entregues à população – ou seja, uma entrega mais de sete vezes superior ao que é recebido.
Vale mencionar também que o valor das imunidades tributárias das filantrópicas ficou em R$12 bilhões no período pesquisado, o equivalente a apenas 3% de toda a arrecadação previdenciária, que foi de R$375 bilhões.
“Esses dados só reforçam o compromisso do nosso setor com o Brasil. Não fazemos filantropia visando imunidades, fazemos pela nossa missão e carisma, o que nos leva a investir muito mais do que recebemos em favor daqueles que mais precisam do nosso trabalho”, comenta Custódio Pereira, presidente do FONIF.
Principais números de cada área
De acordo com os números consolidados na nova pesquisa do FONIF, na área da saúde, o setor filantrópico realiza mais de 260 milhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares e corresponde a 59% de todas as internações de alta complexidade do Sistema Único de Saúde. Vale mencionar ainda o fato de que o Brasil conta com 906 municípios atendidos exclusivamente por um hospital filantrópico.
Na educação não é diferente. Segundo o levantamento, as filantrópicas do segmento somam mais de 2,4 milhões de alunos matriculados e 725 mil bolsistas no Ensino Superior e Básico, isso sem mencionar o aspecto qualitativo, já que essas instituições são reconhecidas pela oferta de uma educação de altíssima qualidade, conforme constatação de rigorosos rankings de avaliação, como o ENEM e a CAPES.
Na área de assistência social a relevância dos dados é a mesma. Mais de 3,6 milhões de vagas de serviços essenciais de proteção básica são oferecidos pelo setor, o que representa 47% das vagas oferecidas pela rede socioassistencial privada, incluindo atendimentos de média e alta complexidade, assessoramento e defesa e garantia de direitos.
Para conhecer todos os dados e conhecer a pesquisa na íntegra, basta clicar aqui: http://fonif.rds.land/atualizacao-pesquisa